Lagoa facultativa: método de Mara

Dados de entrada

Vazão média

DBO afluente

Profundidade

Temperatura do ar no mês mais frio

Área adotada

Dados de saída

Área sugerida

Carga de DBO afluente

Carga aplicada na lagoa

Carga suportável pela lagoa

Volume da lagoa, desconsiderando as inclinações dos taludes

Tempo de detenção resultante

Descrição

Dadas a vazão média e a DBO afluentes, a área e a profundidade média da lagoa e a temperatura do ar no mês mais frio, sugere a área média a adotar e calcula a taxa de aplicação da carga orgânica resultantes e a taxa superficial máxima que a lagoa é capaz de suportar. Calcula também o volume da lagoa e o volume recomendado que deveria ser adotado. Calcula ainda o tempo de detenção hidráulico.

Failed to load imageLagoa

NOTAS

  1. Taxas de aplicação e tempos de detenção em lagoas facultativas:

    Taxa de aplicação, kg DBO/ha.d
    População equivalente/ha
    Tempo de detenção, dias
    Considerações locais
    < 10
    < 200
    > 200
    Regiões muito frias, com coberturas esporádicas de gelo, temperatura baixa, cobertura variável de nuvens.
    10 - 50
    200 - 1000
    200 - 100
    Clima frio com cobertura de gelo sazonais e temperaturas de verão temperadas, por pequens períodos.
    50 - 150
    1000 - 3000
    100 - 33
    Regiões temperadas a sem-tropicais, cobertura de gelo ocasional, sem cobertura de nuvens prolongadas.
    100 - 350
    3000 - 7000
    33 - 17
    Regiões tropicais, sol e temperatura uniformemente distribuídos, sem coberturas de nuvens sazonais.
  2. Relação L/B: 2 \le L/B \le 5

  3. A superfície de uma lagua facultativa deve ser inferior a 15 há.

  4. Profundidade y: 1,20 m <\le y \le 2,00 m; os valores maiores são recomendados.

  5. Taxa de aplicação de carga orgânica: \ge 100 g DBO/m³.d; \le 400 g DBO/m³.d. Cargas mais elevada são aplicáveis às condições de temperatura mais elevadas.

  6. O critério de Mara conduz a valores próximos a limites nos quais a lagoa passa a se comportar como anaeróbia; deve ser adotado com critério.

Referências

  • Jordão, Eduardo P., Pessôa, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 7. Ed. Rio de Janeiro, ABES, 2014.